O treinador do Benfica defendeu as alterações que apresentou no jogo com o Nápoles, garantindo que não foi por estas que os encarnados saíram derrotados de Itália.

«Se há coisa que não sou é tonto. Quando preparo uma equipa é com base em muita análise e com máxima confiança nos jogadores. Os que entraram eram os que entendíamos que nos davam garantias», disse o treinador na flash interview da Sport TV.

«O nosso foco era aumentar os níveis de agressividade no centro do campo e condicionar a fase de construção do Nápoles. Ao mesmo tempo queríamos personalidade quando tivéssemos a bola. Tudo isso aconteceu. No entanto, a este nível, quando se comete erros, acaba-se por pagar caro. De qualquer forma, não mete em causa o desempenho dos jogadores, nem a estratégia que tínhamos para este jogo», prosseguiu.

«É evidente que não esperávamos perder, nem sofrer 4 golos. Mas foi um jogo ingrato para nós. Na realidade fizemos uma primeira parte com personalidade, dividida, as primeiras oportunidades foram nossas. A este nível quando não se concretiza paga-se caro. A perder, retificámos ao intervalo, mas tivemos 10 minutos de desconcentração coletiva que foram muito penalizadores para nós. Acabámos por fazer dois golos, minimizar o nosso desempenho, mas também apanhámos uma equipa que é muito matreira, que aproveitou muito bem os erros que cometemos», foi o filme feito por Rui Vitória.