Maior autonomia, redução dos custos e melhoramentos nos sistemas híbridos. São estes os ingredientes da Renault para os modelos ecologicamente correctos do futuro!

Remi Bastien, responsável de pesquisa, investigação e materiais da Renault, revelou várias informações sobre o futuro eléctrico da marca francesa.

Por enquanto, a Renault quer focar-se no melhoramento de alguns aspectos dos motores “amigos do ambiente”. Os projectos de veículos “Zero Emission” continuarão a ser testados pela marca do losango.

De acordo com a Revista Turbo, Bastien anunciou que “a maior parte do nosso (Renault) orçamento de investigação e desenvolvimento é gasto na redução de emissões. Com a nossa estratégia de veículos eléctricos, como o ZOE, estamos perfeitamente colocados para o desenvolvimento destes sistemas híbridos”.

O responsável da Renault considera errado o trabalho realizado pelos outros fabricantes com vista à redução de peso dos veículos eléctricos e híbridos.

Para Remi Bastien, “a aerodinâmica é mais importante para os veículos eléctricos. O peso pode ser um auxílio ao sistema de recuperação de energia, já que pode ser usada a força da travagem num carro eléctrico para recolher mais energia cinética nas travagens”.

Com isto, Remi Bastien revela que a marca francesa não irá usar fibra de carbono nos novos modelos eléctricos que se venham a desenvolver.

A Renault quer concentrar os seus esforços no aumento da autonomia e custo final dos carros eléctricos. Por isso, e devido ao elevado custo da fibra de carbono em relação às outras opções, este material está fora do leque de escolhas para os futuros modelos da Renault.

Segundo Remi Bastien, “em 2020 a autonomia de um modelo como o ZOE será de 400 quilómetros”.

No Salão Automóvel de Genebra de 2014, será apresentada a versão híbrida do utilitário Clio.

Fonte: e-move