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LC – Paris SG 3 – Benfica 0

A equipa de Jorge Jesus entrou no Parques dos Príncipes com três pontos somados, tantos como o adversário desta noite, e com certeza de que não teria uma tarefa facilitada perante Ibrahimovic, Cavani, Lavezzi e companhia.
Jorge Jesus alterou as laterais do Benfica e lançou André Almeida – ocupou o lugar de Maxi Pereira na direita – e Siqueira regressou ao lado esquerdo da defesa. As outras novidades no onze de Jesus foram o sérvio Djuricic, que jogou no apoio a Óscar Cardozo, e Nico Gaitán, por sua vez, que rendeu Lazar Markovic.

Com milhares de adeptos portugueses nas bancadas, o Benfica entrou retraído perante a armada do PSG. Sempre comandados pelo sueco Ibrahimovic, a equipa de Paris pressionou alto, teve dinâmica e baralhou as marcações na defensiva dos encarnados.

Não admira, por isso, que o conjunto da capital francesa fosse rápido a abrir o marcador. Aos cinco minutos, o ataque parisiense articulou-se na perfeição e fez o primeiro; Verrati cruzou rasteiro para o segundo poste, onde estava Ibrapara empurrar para o fundo da baliza de Artur Moraes. Tudo fácil, tudo simples!

A vencer, o PSG não abrandava e o Benfica não conseguia acalmar o jogo. ComMatuidi a ser uma espécie de pêndulo da equipa, o conjunto de Paris ampliou a vantagem, aos 25 minutos, por Marquinhos. Artur defendeu para a frente e o jogador do PSG atirou para o segundo golo!

Além dos dois golos sofridos, Jorge Jesus teve ainda de lidar com outra contrariedade. Ljubomir Fejsa saiu lesionado e foi rendido por André Gomes, aos 28 minutos.

Mas a "desgraça" para o conjunto encarnado iria conhecer novo capítulo, aos 30 minutos, quando Ibra bisou, naquele que foi o terceiro golo do PSG. Sem oposição na marcação de um canto, Ibrahimovic balançou as redes de Artur. A defensiva do Benfica ficou parada a assistir ao desenrolar dos acontecimentos.

Ao intervalo, o Paris SG vencia por 3×0 um Benfica sem chama, sem alma e longe de conseguir levar perigo às redes de Salvatore Sirigu. Se é verdade que são muitos os milhões a separar o orçamento do PSG e do Benfica, não é menos verdade que na atitude e no futebol jogado os parisienses também estiveram muitos milhões na frente.

PSG a controlar o que estava mais que ganho

Para o segundo tempo, Jorge Jesus deixou nos balneários Djuricic e colocou em campo Lazar Markovic. Porém, a primeira ameaça do Benfica nasceu dos pés de Garay. El Negro, na sequência de um livre, obrigou o guarda-redes do PSG a defesa apertada.

Com uma atitude renovada, a verdade é que o Benfica equilibrava mas não arriscava muito. O PSG, por seu lado, deixava as águias jogarem o seu futebol mas sempre com cautelas. Os campeões gauleses controlavam e não deixavam o Benfica crescer muito na partida.

Já com Sulejmani em campo, aos 68 minutos, o Benfica teve uma das ocasiões de relevo para reduzir a desvantagem. O remate do sérvio foi defendido por Sirigu, sendo que Alex afastou a bola e evitou uma possível recarga.

O avançar dos minutos, que foi acompanhado por alguns olés vindos das bancadas, retirou também brilhou à exibição do PSG. A equipa de Laurent Blanc tinha a vitória garantida e não apertou muito. Já o Benfica, apesar de ter criado mais ocasiões no segundo tempo, voltou a ser presa fácil para uma equipa candidata a ir longe nesta Liga dos Campeões.

Jorge Jesus deixa Paris vergado a uma derrota mas, pior que isso, sob a sombra de muitos pontos de interrogação que continuam a pairar sobre a equipa encarnada.

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