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LC- Olympiacos 1 – Benfica 0

Roberto, especialmente ele, um erro defensivo e a eficácia do Olympiacos ditaram a queda do Benfica na Grécia, ficando agora numa situação mais complicada para garantir o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Com o PSG como principal candidato a vencer o grupo, os campeões helénicos e os encarnados discutem praticamente entre si a vice-liderança e para já é o Olympiacos que leva vantagem, com sete pontos, mais três do que as águias.

No Estádio Georgios Karaiskáki, o Benfica, do ponto de vista exibicional, teve a melhor prestação da temporada. Mas aos comandados de Jorge Jesus não ser melhor. Um erro defensivo aproveitado por Kostas Manolas, aos 13 minutos, foi suficiente para o Olympiacos vencer a partida e ganhar vantagem sobre a turma portuguesa no grupo C.

A enorme eficácia do Olympiacos, que não chegou mais nenhuma vez à baliza defendida por Artur Moraes, foi decisiva, mas mais fundamental ainda foi a atuação de Roberto, guarda-redes que já representou as águias e que, ao contrário do que aconteceu no Estádio da Luz, desta vez não deu qualquer abébia.

Cinco foi o número de vezes que o guardião espanhol, claramente o homem do jogo, interviu com sucesso a remates do Benfica. Aos oito minutos já Roberto tinha negado o golo a Cardozo e Lazar Markovic.


Apesar de jogar fora de casa, o Benfica não se atemorizou com o «inferno» da casa do Olympiacos e por isso começou bem o encontro. No entanto, aos 13 minutos acabou por sofrer um duro revés, o golo dos gregos através de um lance de bola parada, no qual Artur Moraes nada pôde fazer para impedir os festejos de Manolas, jogador que apareceu no coração da área a cabecear sem qualquer marcação.

A perder, a equipa de Jorge Jesus foi em busca do empate. Rúben Amorim esteve em destaque na primeira parte no capítulo do passe, mas isso não foi suficiente para ajudar os companheiros do ataque a desfazer o empate. Luisão, de resto, foi quem esteve mais perto de restabelecer a igualdade, mas o seu cabeceamento saiu a centímetros da baliza de Roberto. Foi a única vez que o Benfica chegou à baliza do Olympiacos e o guarda-redes não teve que intervir.

Dos gregos apenas se via os jogadores a correrem atrás da bola e a optarem pelas transições rápidas nas poucas vezes em que a tinham na sua posse. Contudo, o Benfica, apesar do golo do Olympiacos ter nascido de um erro defensivo, esteve bem a defender nos lances de jogo corrido e por isso Artur Moraes foi um mero espectador do encontro.

Na primeira parte houve claramente mais Benfica do que Olympiacos. Mas na etapa complementar nem se fala. Se houve equipa que quis ganhar o jogo foi a portuguesa, a verdade é que também era aquela que tinha a obrigação de arriscar mais, mas Roberto tornou-se num dos novos deuses gregos e impediu que a vitória fugisse de Piréus apesar da avalanche ofenviva dos encarnados.

Lazar Markovic, Sílvio, Enzo Pérez e Filip Djuricic, por duas vezes foram os jogadores do Benfica que tiveram as melhores oportunidades para desfazer o empate na segunda parte e apenas não o fizeram porque Roberto, com intervenções poucas vezes vistas quando jogava nos encarnados, impediu que tal acontecesse.


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