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LC – Anderlecht 2 – Benfica 3

O Benfica conseguiu a sua segunda vitória na presente edição da Liga dos Campeões e bateu o Anderlecht pela primeira vez em Bruxelas. Num jogo emocionante e em que a equipa de Jorge Jesus esteve a perder, Matic, Enzo, Rodrigo e Gaitán foram determinantes para o triunfo que adia a decisão do apuramento para a última jornada.

A margem de erro era praticamente nula para a equipa portuguesa, que tinha os ouvidos colados ao rádio para saber o que se ia passando em Paris, onde PSG e Olympiacos jogavam no outro desafio do grupo.

E daí vieram boas notícias muito cedo, já que Ibrahimovic adiantava os parisienses no marcador logo no começo da partida. Contudo, isso nem foi um bom tónico para o Benfica.

Apatia até ao «clique Matic»

Jorge Jesus deu a titularidade a Maxi e a André Almeida nas faixas laterais e a Lima na frente do ataque, mas foi no miolo que surgiu a maior novidade: Fejsa surgiu ao lado de Matic e de Enzo Pérez, num regresso ao 4x3x3 que se tinha registado contra o Olympiacos e também frente ao Sporting para a Taça de Portugal, aí com Rúben Amorim.

Essa aposta, vincada na ideia de dar mais preponderância e consistência à posse de bola, não começou por se revelar acertada. A equipa encarnada entrou apática, desligada e confusa no terreno de jogo, com muitas dificuldades posicionais frente a um Anderlecht também muito encolhido.




Os encarnados tardavam em apresentar bom futebol e em chegar à baliza adversária e o Anderlecht aproveitou para abrir o ativo. N´Sakala viu Mbemba a desmarcar-se na área encarnada, enviou-lhe a bola e este ganhou posição a Luisão para bater Artur.

Golpe agreste para o Benfica, que tinha que responder de forma clara. Essa resposta demorou a chegar, só que, após uma bola parada, Enzo Pérez cruzou para a cabeça de Nemanja Matic.

O sérvio tem melhorado a sua performance nos últimos jogos e, depois de marcar ao SC Braga, cabeceou também de forma certeira para a baliza, igualando o desafio.

O golo de Matic teve o condão de despertar o Benfica, que cresceu no jogo e que melhorou bastante taticamente, ao mesmo tempo que se assistia a um progressivo recuo dos belgas.

O intervalo trouxe mais ideias à equipa de Jorge Jesus, que entrou decidida a chegar à vitória. E a vantagem chegou logo depois, numa excelente jogada de Nico Gaitán, que tabelou com Enzo e que rematou depois de rodar sobre um adversário. A bola tocou em Mbemba e acabou na baliza de Proto.

Ficou a dúvida se seria golo do argentino ou auto-golo do congolês, mas a verdade é que o mais difícil estava conseguido e o Benfica só tinha que conseguir controlar ou, para descargo de consciência, marcar o golo da confirmação.

Foi isso que a equipa portuguesa tentou fazer logo depois, mas sem resultados práticos, já que o desacerto foi a nota dominante – quem viu este Lima na época passada e quem o vê agora…

Adormecimento e salvação

Perante um progressivo recuo no terreno, o Benfica foi arriscando ao não sentenciar o desafio e a verdade é que, sem fazer muito em termos ofensivos, o Anderlecht voltou a marcar.

Massimo Bruno, servido para a direita, rematou cruzado e, perante a apatia defensiva do Benfica, igualou o jogo, quando faltavam 13 minutos para os 90.

O jogo partiu e as duas equipas procuravam o triunfo. No caso do Benfica, tornava-se imperativo depois do golo do Olympiacos em Paris. A verdade é que Proto e Artur eram invadidos por lances de parte a parte e o golo poderia surgir a qualquer momento.

Aliás, o Anderlecht até marcou, só que foi anulado. E, a verdade é que foi mesmo o Benfica a marcar, quando já poucos acreditavam. Rodrigo, lançado minutos antes por Jorge Jesus, foi lançado em contra ataque e bateu o guardião adversário.

Triunfo muito sofrido e debaixo de grande emoção, só que o que conta são os números e, depois de Cavani marcar aos 90 minutos, o Benfica igualou o Olympiacos. Não depende de si próprio… mas podia ter sido bem pior.

zerozero

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