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Israel Governo nega acusações de espionagem contra os EUA

O ministro dos Serviços de Informações de Israel, Yuval Steinitz, negou hoje as notícias sobre espionagem contra os Estados Unidos, sublinhando que "alguém está a tentar sabotar" as relações bilaterais.

"Fico com a impressão de que alguém está a tentar sabotar as excelentes relações de cooperação nas áreas da informação (serviços secretos) entre os Estados Unidos e Israel", disse o ministro à estação de televisão estatal, One TV e à rádio do Exército israelita.
"Em todos os meus encontros com os chefes dos serviços secretos e responsáveis políticos pelos serviços, não recebi qualquer queixa sobre atos de espionagem de Israel contra os Estados Unidos", afirmou.
A revista norte-americana Newsweek publicou na quinta-feira que durante uma visita do ex-vice presidente norte-americano Al Gore, em 1998, a Israel um agente dos serviços secretos israelita foi surpreendido no interior de uma conduta de ar condicionado no quarto onde se encontrava hospedado o governante dos Estados Unidos.
"Ele (Al Gore) ouve um barulho na conduta de ar e nota que o ruído vem do interior. Depois vê um indivíduo a começar a sair do tubo para o quarto" escreve a Newsweek que cita um antigo operacional dos serviços de informações dos Estados Unidos.
Esta foi a segunda notícia sobre o mesmo assunto na mesma edição da revista já que uma outra notícia dá conta de que, alegadamente, Israel vigia mais os Estados Unidos do que qualquer outro aliado do país e que as atividades atingiram um "nível alarmante".
De acordo com a Newsweek os principais alvos da espionagem israelita são segredos tecnológicos.
A revista publica também detalhes que constam de relatórios secretos sobre legislação que pode facilitar aos israelitas a obtenção de vistos de entrada nos Estados Unidos.
O governo de Israel apressou-se a negar as acusações.
Ainda de acordo com a estação de rádio do Exército de Israel, o ministro israelita responsável pelos serviços secretos vai encontrar-se com a presidente da Comissão sobre Serviços e Informação do Senado dos Estados Unidos, Diane Feinstein, para discutir o assunto.

N.M

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