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Estudo Alentejo à frente do Norte na sociedade de informação

Um professor de matemática criou o Índice Regional para medir o desenvolvimento da sociedade de informação nas sete regiões portuguesas e Lisboa mostra-se em primeiro lugar, conta o Público.

Um professor resolveu aprofundar a temática da sociedade de informação e criou um mecanismo para verificar como vai o impulso da informação sete regiões, Lisboa, Norte, Centro, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.
Lisboa está em primeiro lugar no ranking e as ilhas aparecem em último lugar. Já o Algarve surge em segundo lugar, o Centro em terceiro, o Alentejo em quarto e o Norte em quinto.
Luís Miguel Ferreira, professor de Matemática na Escola Secundária Serafim Leite, em São João da Madeira, mestre em Matemática criou o Índice Digital Regional (IDR), para a sua tese de doutoramento, na área das Tecnologias e Sistemas de Informação, na Universidade do Minho, lê-se na edição deste domingo do Público.
Analisou 15 rankings que existem no mundo, reuniu 220 indicadores e dividiu pelo contexto, infraestruturas e utilização e impacto, até conseguir elaborar um ranking.
Este é um instrumento único que mostra como o país se comporta na sociedade de informação.
O Alentejo que segue à frente do Norte e apesar, do Norte registar um melhor contexto para a integração na sociedade de informação do que o Alentejo, o seu nível de infraestruturas e de utilização é muito inferior. No entanto, em termos de impacto da utilização dos meios o Norte fica à frente.
Lisboa fica à frente no raking e, em todas as categorias estudadas pelo professor. É a região com mais à vontade na área das novas tecnologias. É também, aquela que tem um maior nível de utilização dos meios da sociedade de informação.
“A supremacia de Lisboa é de tal forma evidente que é a única região, das sete regiões NUT II portuguesas, com um desempenho acima da média registada para Portugal”, indica Luís Miguel Ferreira.
Ao contrário, estão as ilhas da Madeira, em sexto e Açores, em sétimo. O professor diz ainda que não contava que este desequilíbrio fosse tão acentuado.
Depois de analisar os resultados, Luís Miguel Ferreira garante que é necessário uma estrutura “que se preocupe com a recolha dos indicadores e com a sua monitorização ao longo do tempo”.

N.M

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