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Em apenas nove minutos o Crystal Palace arrasou o sonho do Liverpool


Reds estiveram a golear mas permitiram o empate (3-3) e jogadores terminaram em lágrimas. Sonho do título ficou mais complicado!

A tarefa do Manchester City na Premier League ficou consideravelmente facilitada graças ao Crystal Palace. Os londrinos arrasaram as aspirações que o Liverpool ainda tivesse a chegar ao título, recuperando de uma desvantagem de 0-3 para chegarem ao 3-3. O Liverpool é líder, com mais um ponto do que o City, mas a equipa de Manuel Pellegrini tem um jogo a menos e é dona do próprio destino. Se vencerem o Aston Villa na quarta-feira (19h45, BenficaTV2) os citizens isolam-se na liderança, com mais dois pontos do que os reds.

Antes do jogo as forças do Liverpool concentravam-se em anular a vantagem do City na diferença de golos (+59 para os citizens, +50 para os reds). Pediam-se golos, muitos golos. Porém, o Crystal Palace – que fez uma miraculosa recuperação na tabela desde que Tony Pulis chegou ao clube (eram últimos, com quatro pontos em 11 jogos, e agora estão num tranquilo 11.º lugar) – não facilitou a tarefa. Os eagles até ameaçaram num par de ocasiões, mas Mignolet respondeu à altura. Primeiro o guarda-redes belga do Liverpool travou o remate de Puncheon (33’), e depois opôs-se com uma grande defesa ao disparo de Jedinak (35’).

O Liverpool inaugurou o marcador numa desatenção defensiva do Crystal Palace: Joe Allen, um dos jogadores mais baixos em campo (tem 1,68m) fez o 0-1 após pontapé de canto, praticamente sem saltar. Speroni teve de mostrar serviço poucos minutos antes do intervalo, indo junto ao poste direito defender um remate traiçoeiro de Luis Suárez.

Brendan Rodgers terá reforçado ao intervalo a necessidade de golos. E logo aos 51’ Speroni brilhou com uma defesa fantástica a desviar o remate de Sturridge para o poste. Na recarga, Suárez atirou para fora. Mas, dois minutos depois, Sturridge (que esteve em dúvida até à hora do jogo mas acabou por ser titular) não perdoou. E aos 55’ Suárez também não: 0-3.

O que veio a seguir é que não estava no guião do Liverpool. Em vez de continuarem a construir uma goleada, os reds permitiram ao Crystal Palace recuperar no marcador. Delaney rematou de fora da área, com a bola a desviar em Glen Johnson e a só parar no fundo da baliza (79’). Dwight Gayle, após passe de Bolasie, fez o 2-3 (81’). E o mesmo jogador “bisou” aos 88’, perante a passividade da equipa do Liverpool.

O sonho dos reds terminou em pesadelo. Vários jogadores do Liverpool saíram de campo em lágrimas, a esconder a cara. Parece que a espera por um título (o último data de 1989-90) vai continuar.

Traição em Turim
Depois de ter sido campeã no sofá (a Roma foi derrotada em Catânia), a Juventus fez a festa com os seus adeptos. Na recepção à Atalanta, Antonio Conte deixou de fora algumas das principais figuras (Buffon, Pirlo ou Tévez, por exemplo). O clube fez mostrar uma faixa em honra às vítimas do desastre de Superga, no qual morreu a equipa do Torino, rival da Juventus, há 65 anos. Mas os adeptos ultras contestaram-na: “A morte, como o respeito, são iguais para todos. A honra é só para os mortos bianconeri”, podia ler-se numa faixa das claques.

Foi a primeira traição da noite. A outra chegou aos72’, por Simone Padoin. O médio – que passou pelos escalões de formação da Atalanta e representou o clube de Bergamo entre 2007 e 2012, ano em que se mudou para a Juventus – rematou à entrada da área para o golo da vitória dos bianconeri.

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