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Espiões sujeitos a polígrafo têm de dizer se são maçons

O PSD e CSD apresentaram esta quinta-feira um projecto de lei que obriga os funcionários, agentes e dirigentes das secretas a fazerem um registo de interesse bastante alargado. Para tal, os espiões terão que se submeter ao teste do polígrafo e ainda revelar se pertencem ou não à Maçonaria, avança o semanário Sol.

Os partidos da maioria vão apertar as regras de controlo e segurança dos agentes das secretas. Deste modo, escreve o semanário Sol, PSD e CDS querem que estes espiões passem a fazer um registo de interesses, no qual terão de revelar a se pertencem à Maçonaria, e terão ainda de se sujeitar a um teste de polígrafo.

No documento que regista os interesses destes funcionários terá que constar todas as informações sobre a “filiação, participação ou desempenho de quaisquer funções em quaisquer entidades de natureza associativa”, lê-se no jornal i de hoje que cita o projecto de lei apresentado ontem.

Além disto, os agentes terão de declarar “todas as actividades públicas ou privadas, remuneradas ou não”, que tenham sido desempenhadas “desde o início da sua vida profissional e cívica”. Tais funções incluem “actividades comerciais ou empresariais e o exercício de profissões liberais”. Cargos sociais a título garantido, prestação de serviços remunerados de qualquer natureza ou participação no capital de sociedades também devem fazer parte deste registo de interesses alargado.

O documento apresentado pela maioria parlamentar estabelece ainda um período de nojo de três anos em que, escreve o jornal i, os espiões podem ficar impedidos de passar para o sector privado, em caso de “manifesta incompatibilidade com as finalidade se funcionamento do Sistema de Informações ou com a segurança e interesse nacional”.

Fonte: NM

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